sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

HISTÓRIA - FEUDALISMO

O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras. As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 

Estrutura Política do Feudalismo 

Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. 
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). 

Sociedade feudal 


A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). 

Economia feudal 

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura. 

Religião 

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Fontes: http://www.brasilescola.com/historiag/feudalismo.htm
             www.infoescola.com › História
             https://br.answers.yahoo.com/question/index

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

HISTÓRIA - IMPÉRIO BINZANTINO

Um dos impérios mais importantes da história foi o Império Bizantino, que nasceu no século IV quando o Império Romano dava sinais da queda de seu poder, principalmente por conta das invasões bárbaras nas suas fronteiras. Diante de tantos problemas, o Imperador Constantino transferiu a capital do seu império para a cidade do Oriente, Bizâncio, a qual mais tarde passou a ser chamada de Constantinopla. Apesar de essa mudança significar a queda do poder no Ocidente, a localização do novo lugar facilitava bastante o comércio da região, já que ficava entre o Mar Negro e o Mar Mármara, o que favoreceu muito a restauração da cidade e chegou a transformá-la em uma Nova Roma.



Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.


O Império bizantino era conhecido inialmente por Império Romano. Depois por queda do poder e conflitos com bárbaros(povos germânicos) transferiu-se para uma cidade oriental de Bizâncio concequentemente passou a chamar-se de Constantinopla (por conta de seu imperador Constantino). Esta cidade ficava entre o mar Negro e o Mármara o que facilitava o comércio e agricultura da região, ajudando muito em sua restauração, transformando-a assim em uma espécie de Nova Roma. 
O Imperador Justiniano teve grande destaque e atigiu o auge, pois acreditava na reconquista do poder que Império Romano havia perdido no Ocidente por isso ele buscou ter uma amizade ou relação(como preferir) pacífica com os persas (de certa forma pra conseguir aliados) depois retomou o norte da Africa, a Italia e a Espanha. 
Justiniano durante seu governo conseguiu recuperar grande parte do que foi o Império Romano no Ocidente. 
A queda de Constantinopla se deu pela morte do Imperador Justiniano(que até então foi quem mais ajudou o Império Bizantino), por invasões violentas e definitivamente pela tomada turca. Dividiu-se em duas realeza feudais( por conta de seu enfraquecimento). 
Atualmente Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence a Turquia. Atrai muitos turistas pela sua história, sua beleza e cultura.


A sociedade bizantina era uma hierarquia:
  • A maior parte era formada pelos pobres camponeses que ganhavam pouco e tinham de pagar altas taxas de impostos.
  • No topo encontrava-se o Imperador e sua família;
  • Logo abaixo, ficava a nobreza, que era formada pelos assessores do Imperador;
  • Em seguida, o alto clero, que era privilegiado com sua posição hierárquica;
  • Depois vinha a elite, que era composta de fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais;
  • Havia uma camada média da sociedade formada por pequenos agricultores, baixo clero e trabalhadores de oficinas de artesanato;
  • A maior parte era formada pelos pobres camponeses que ganhavam pouco e tinham de pagar altas taxas de impostos.
A religião teve grande influência no Império Bizantino. O Cristianismo reinava naquela época tanto na arquitetura, arte, política, economia e finalmente na manutenção do Império. 
Mas havia uma lei que decretava pena de morte a quem idolatrasse imagens ou estátuas(com exceção as de Jesus Cristo) por causa disso houve um conflito entitulado de A Questão Iconoclasta. Fora que monges e padres ganhavam muito dinheiro com o povo ignorante (ignorante por não ter discernimento e nem conhecimento) pois impunha aquela velha 
história de que: "quem não pagasse o dizimo iria queimar nas labaredas do inferno". 

Fontes: http://www.infoescola.com/idade-media/imperio-bizantino/
               www.estudopratico.com.br/resumo-sobre-o-imperio-bizantino




FILOSOFIA - A APROXIMAÇÃO DO CRISTIANISMO À FILOSOFIA

Ao final do Império Romano, o cristianismo vinha se aproximando das idéias filosóficas na Grécia. Isso se deu devido aos movimentos da patrística, que está ligada à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres ou Pais da Igreja, os primeiros teóricos, sendo que o principal representante da patrística foi o Agostinho de Hipona que ficou conhecido como Santo Agostinho, que foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental.


Aurélio Agostinho nasceu em 354 em Tagaste na Numídia, província romana no norte da África, hoje localizada na Argélia. Filho de Patrício, um pagão e de Mônica, católica. Estudou em várias cidades de sua região tornando-se mestre de retórica em Cartago. E foi a leitura do diálogo de Cícero, Hortensius, hoje perdido, que primeiro despertou seu interesse pela filosofia. Ele julgava que a fé e razão eram auxiliares , as crenças do cristianismo seriam capazes de de orientar a ciência e a filosofia, mas poderia ser capaz de justificar racionalmente os dogmas do cristianismo.
Além disso, Agostinho de Hipona foi influenciado por Platão. Ele acreditava que as idéias de Platão acerca da "alma" e do "corpo" estavam de acordo com o cristianismo.
Duarante a Idade Média A filosofia da Antiguidade Clássica ganha então contornos judaico-cristãos, já esboçados a partir do século V, quando se sentiu a urgência de mergulhar mais fundo em uma cultura espiritual que estava se desenvolvendo rapidamente, para assim imprimir a estes princípios religiosos um caráter filosófico, inserindo o Cristianismo no âmbito da Filosofia. Destas tentativas de racionalização do pensamento cristão surgiram os dogmas católicos, os quais infiltraram na mentalidade clássica dos gregos conceitos como ‘providência’, ‘revelação divina’, Criação proveniente do nada’, entre outros.
Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza espiritual, à luz do cristianismo vigente no Ocidente. Mesmo depois, quando Aristóteles, discípulo de Platão, é contemplado no pensamento cristão através de Tomás de Aquino, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado. Assim, a escolástica será permanentemente atravessada por dois universos distintos – a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica.