Artes

INFLUÊNCIA DA ARTE AFRICANA NA ARTE MODERNA

A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da históriaA expressão "arte africana" pode parecer muito redutora, amalgamando, como monolítica, uma vasta produção técnica, estilística e ontológica de centenas de sociedades, reinos e culturas da África tradicional. Mas é essa mesma expressão que nos permite sempre lembrar que as artes das sociedades da África foram, antes, rotuladas no singular, depois de terem sido chamadas de "arte primitiva" ou "selvagem". E por incrível que parece essa arte selvagem influenciou de várias maneiras a Arte Moderna, principalmente no cubismo.

As características da arte africana tinha feito o seu caminho em muitas pinturas do período cubista e entre outros. Quando se examina o movimento artístico europeu do cubismo, fundada principalmente por Pablo Picasso, pode-se encontrar muitos temas adaptados de arte africana. O cubismo tem seu surgimento no século XX e é considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo.
Pablo Picasso (1881-1973), um dos precursores do Cubismo começou a desenvolver o estilo a partir de visitas a uma exposição de Arte Africana, no Museu do Homem de Paris, em 1905.O trabalho exposto causou uma forte impressão no artista, especialmente as máscaras, o que fez com que ele procurasse retratá-las em suas pinturas. As máscaras, carregadas de significados sagrados, mas também pela simplificação das formas, tornaram-se referência para alguns artistas do Modernismo, em especial para Picasso, que, influenciado por elas, inaugurou uma nova fase da sua obra, o que alguns estudiosos denominam como protocubismo, um antecedente do cubismo.

VEJA ALGUMAS IMAGENS ABAIXO QUE RETRATAM A INFLUENCIA DA ARTE AFRO NA  ARTE MODERNA:







NEOCLASSICISMO

Entre o século XVIII e XIX, no final de um e início do outro surge o estilo chamado Academicismo (nas academias mantida pelo governo europeu, seria ensinada as concepções da arte greco-romana) ou Neoclassicismo (volta da arte greco-romana), na França.



De acordo com os neoclassicistas, só haveria arte, se os artistas resgatassem os ideais gregos e renascentistas. Dessa forma, a arte nesse período era considerada bela.
Nas escolas de belas-artes, os alunos deveriam conhecer a arte do período antigo e por isso era produzida baseada na técnica e nas conveções gregas e romanas.

A arquitetura neoclássica

Em todas as partes, via-se a arte grega e o renascimento. Um exemplo está nas edificações, como em casas ou em templos religiosos, colunas, frisos, estátuas, planta dos edifícios com forma de cruz, etc. As obras arquitetônicas que mais se destacaram foram: A igreja de Santa Genoveva, projetada por Jacques Germain Souflot, um dos primeiros arquitetos do estilo, e, a Porta de Brandemburgo, localizada em Berlim, projetada pelo arquiteto Karl Gotthard Langhans.

A pintura do neoclassicismo


A pintura é inspirada na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, principalmente em Rafael, um pintor que se destacou por usar o equilíbrio entre as cores. As Revoluções Francesa e Industrial causaram grandes mudanças nas artes nesse período. Geralmente as obras expressavam fortes emoções e um realismo, fazendo da obra uma grande influência para a época.


Principais Pintores

- Jacques Louis David (1748-1825) - pintou fatos relacionados à vida do Imperador Napoleão, se tornando pintor oficial. As características encontradas em suas obras foram: realismo, emoção, sentimentos, o imperador, etc.
- Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867), através de David, que o influenciou no período, suas obras possuiam cenas da mitologia grega e da história, assim como retratos e pessoas nuas que deixavam muita crítica. Ele soube retratar a fisionomia da sociedade da época.



FONTE: historia-da-arte.info/idade-contemporanea/neoclassicismo.html
               aniltonpreto.com.br/galeria/fotografia/97.../80-ensaio-gleica-santos.html



PINTOR JACQUES LOUIS DAVID ( de 1748-1825)

Jacques Louis David foi um pintor do século 19 que é considerado o principal defensor do estilo neoclássico, que mudou a arte rapidamente para longe do período Rococó anterior. Seus trabalhos mais famosos incluem "A Morte de Marat" e "Napoleon que cruza os Alpes."




Nascido em 1748 em Paris, França, Jacques-Louis David se tornou um pintor de grande renome como o seu estilo de pintura de história ajudou a acabar com a frivolidade do período rococó, movendo-se a arte de volta ao reino da austeridade clássica. Um dos trabalhos mais famosos de Davi, "A Morte de Marat" (1793), retrata o famoso francês figura revolucionária morto em sua banheira após um assassinato. Ele morreu em Bruxelas, na Bélgica, em 1825.
David é o pintor mais característico do neoclassicismo. O pintor oficial da revolução francesa e, depois, do regime de Napoleão Bonaparte. Filho de um rico comerciante de têxteis, que morreu num duelo (1757), foi criado e educado por dois tios maternos. Depois de ter realizado os estudos literários e um curso de desenho, tornou-se discípulo do pintor Joseph-Marie Vien, o mais célebre pintor de história e professor do seu tempo, e que pintava de acordo com o novo gosto pelas coisas greco-romanas, sem abandonar completamente o erotismo e o sentimentalismo em moda no princípio do século XVIII. Aos 18 anos entrou para a Academia Real de Pintura e Escultura, de França, e depois de baixos e altos, ganhou o Prêmio de Roma com a tela Antíoco e Estratonice (1774), uma bolsa que não só lhe possibilitou uma longa estadia em Itália, mas também lhe assegurou futuras encomendas de trabalhos. Influenciado por dois alemães, o pintor Änton Raphael Mengs e o historiador Johann Joachim Winckelmann, passou a defensor do neoclassicismo, o que lhe abriu caminho à revalorização dos temas históricos. Famoso tornou-se o pintor da revolução francesa, e mesmo depois da queda de seu amigo Robespierre e de vários meses na prisão, retornou brilhantemente à cena artística e, recuperado o prestígio, foi nomeado pintor oficial de Napoleão, para cujo louvor e glória realizou algumas de suas mais ambiciosas telas. Após a derrota de Napoleão, em Waterloo, mudou-se para Bruxelas, onde morreu. Entre suas mais importantes obras ficaram O juramento dos Horácios (1784), Marat assassinado (1793), As sabinas (1799) e o gigantesco A coroação da imperatriz Josefina (1805-1807).

VEJA ABAIXO ALGUMAS DAS OBRAS DELE:



-Antíoco e Estratonice (1774):


Foi com esta tela que Jacques-Louis David ganhou o prêmio Roma, na quinta vez que o disputou. Este prêmio era uma bolsa de estudos cedida pelo governo francês para talentos promissores, através de uma disputa. O vencedor passava alguns anos estudando em Roma. David era de uma família abastada, que o queria arquiteto. Mas o gosto pela pintura foi mais forte. 


-O Juramento dos Horácios (1784):


De volta da capital italiana, Jacques-Louis David teve uma recepção calorosa, e desde já lhe foi reconhecido o gênio. Enviou duas obras para o Salão de 1781, e teve ambas admitidas. Instalou-se no Louvre, privilégio dos grandes artistas. “O Juramento dos Horácios” foi uma encomenda feita a David pelo rei da França. 


-A Morte de Sócrates (1787):


Exibida no Salão de 1787. Foi comparada a criações de Michelangelo e Rafael, e qualificada por Diderot de “absolutamente perfeita”. 

-Retrato de Lavoisier e sua Esposa (1788):


Esta obra de Jacques-Louis David mostra o famoso químico francês e sua mulher como companheiros, parceiros de estudos, já que ela o auxiliava em seus trabalhos. O quadro foi impedido de ser exposto pela aproximação que Lavoisier tinha com o partido Jacobino. O rei tentava censurar quadros que inspirassem a inevitável revolução. 


-Os Litores Trazendo a Brutus os Corpos de Seus Filhos (1789):


A revolução francesa já estava em curso – era o ano de 1789!-, e a obra, por sua simbologia republicana, é logicamente censurada. Nela Jacques-Louis David conta a história de Brutus, um homem que descobre que os filhos conspiram contra a república, e os denuncia, recebendo seus corpos decapitados. É a exaltação do patriotismo em detrimento de todos os outros valores, como a família ou o individualismo. Por pressão do público, a obra acabou sendo exposta, causando uma grande comoção. Fizemos uma análise do quadro. 


-A Morte de Marat (1793):


Obra exposta em 1793, no mesmo ano da morte do revolucionário francês que lutou pela queda da monarquia. Foi uma encomenda do partido, disposto a transformar Marat em um mártir. Neste obra, vemos a clara filiação política de Jacques-Louis David, que apoiou a revolução, votou pela morte do rei e transformou-se em um dos representantes do novo regime. Muitos consideram A Morte de Marat a sua obra prima. Nós fizemos uma leitura desta obra. 



-Auto Retrato (1794):


A obra foi pintada na prisão, para onde Jacques-Louis David foi mandado após a queda de Robespierre e demais revolucionários. Napoleão agora governava. David pintou a si mesmo muitos anos mais jovem, com um pincel na mão, tentando mostrar-se apenas um pintor, quando todos o acusavam de ser um dos responsáveis pelo período de terror que a França enfrentara nos últimos 15 anos – acusações acertadas, diga-se. Napoleão concedeu-lhe a liberdade. 


-A Intervenção das Sabinas (1799):


Obra criada em 1799, em uma tentativa bem sucedida de atrair novamente a simpatia popular. Neste quadro, Jacques-Louis David apelava para a união nacional e pela paz, após o sangue derramado durante a revolução. 


-Napoleão no Passo de Saint-Bernard (1801):


Obra encomendada pelo próprio Napoleão. Embora Jacques-Louis David estivesse oficialmente afastado da política, aceitando alunos em seu Atelier e vivendo de forma mais modesta, sua admiração por Napoleão era notória. Pintou-o diversas vezes, e foi convidado por Napoleão para ser o pintor oficial da corte. 


-Marte Desarmado por Vênus e as Três Graças (1824):


Após a queda de Napoleão, com a dinastia Bourbon restaurada, Jacques-Louis David novamente se torna pessoa non grata na França. Obtém o perdão real, mas David prefere o auto-exílio em Bruxelas. Este quadro é sua última obra, terminada um ano antes do seu falecimento. 







ANÁLISE DE IMAGEM SOBRE ESTILO ESTUDADO EM SALA DE AULA

PINTURA EM AFRESCO "O TRIUNFO DA DIVINA PROVIDÊNCIA", DE PIETRO DA CORTONA- ESTILO BARROCO. 


Pietro da CortonaO triunfo da Divina Providência,
 1633-1639. Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma






O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII. Na imagem se nota o estilo Barroco por conta da  pintura apresenatar  efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, e a aparência de profundidade.





fonte: suapesquisa.com


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