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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

HISTÓRIA - FEUDALISMO

O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras. As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 

Estrutura Política do Feudalismo 

Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. 
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). 

Sociedade feudal 


A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). 

Economia feudal 

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura. 

Religião 

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Fontes: http://www.brasilescola.com/historiag/feudalismo.htm
             www.infoescola.com › História
             https://br.answers.yahoo.com/question/index

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

HISTÓRIA - IMPÉRIO BINZANTINO

Um dos impérios mais importantes da história foi o Império Bizantino, que nasceu no século IV quando o Império Romano dava sinais da queda de seu poder, principalmente por conta das invasões bárbaras nas suas fronteiras. Diante de tantos problemas, o Imperador Constantino transferiu a capital do seu império para a cidade do Oriente, Bizâncio, a qual mais tarde passou a ser chamada de Constantinopla. Apesar de essa mudança significar a queda do poder no Ocidente, a localização do novo lugar facilitava bastante o comércio da região, já que ficava entre o Mar Negro e o Mar Mármara, o que favoreceu muito a restauração da cidade e chegou a transformá-la em uma Nova Roma.



Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.


O Império bizantino era conhecido inialmente por Império Romano. Depois por queda do poder e conflitos com bárbaros(povos germânicos) transferiu-se para uma cidade oriental de Bizâncio concequentemente passou a chamar-se de Constantinopla (por conta de seu imperador Constantino). Esta cidade ficava entre o mar Negro e o Mármara o que facilitava o comércio e agricultura da região, ajudando muito em sua restauração, transformando-a assim em uma espécie de Nova Roma. 
O Imperador Justiniano teve grande destaque e atigiu o auge, pois acreditava na reconquista do poder que Império Romano havia perdido no Ocidente por isso ele buscou ter uma amizade ou relação(como preferir) pacífica com os persas (de certa forma pra conseguir aliados) depois retomou o norte da Africa, a Italia e a Espanha. 
Justiniano durante seu governo conseguiu recuperar grande parte do que foi o Império Romano no Ocidente. 
A queda de Constantinopla se deu pela morte do Imperador Justiniano(que até então foi quem mais ajudou o Império Bizantino), por invasões violentas e definitivamente pela tomada turca. Dividiu-se em duas realeza feudais( por conta de seu enfraquecimento). 
Atualmente Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence a Turquia. Atrai muitos turistas pela sua história, sua beleza e cultura.


A sociedade bizantina era uma hierarquia:
  • A maior parte era formada pelos pobres camponeses que ganhavam pouco e tinham de pagar altas taxas de impostos.
  • No topo encontrava-se o Imperador e sua família;
  • Logo abaixo, ficava a nobreza, que era formada pelos assessores do Imperador;
  • Em seguida, o alto clero, que era privilegiado com sua posição hierárquica;
  • Depois vinha a elite, que era composta de fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais;
  • Havia uma camada média da sociedade formada por pequenos agricultores, baixo clero e trabalhadores de oficinas de artesanato;
  • A maior parte era formada pelos pobres camponeses que ganhavam pouco e tinham de pagar altas taxas de impostos.
A religião teve grande influência no Império Bizantino. O Cristianismo reinava naquela época tanto na arquitetura, arte, política, economia e finalmente na manutenção do Império. 
Mas havia uma lei que decretava pena de morte a quem idolatrasse imagens ou estátuas(com exceção as de Jesus Cristo) por causa disso houve um conflito entitulado de A Questão Iconoclasta. Fora que monges e padres ganhavam muito dinheiro com o povo ignorante (ignorante por não ter discernimento e nem conhecimento) pois impunha aquela velha 
história de que: "quem não pagasse o dizimo iria queimar nas labaredas do inferno". 

Fontes: http://www.infoescola.com/idade-media/imperio-bizantino/
               www.estudopratico.com.br/resumo-sobre-o-imperio-bizantino




FILOSOFIA - A APROXIMAÇÃO DO CRISTIANISMO À FILOSOFIA

Ao final do Império Romano, o cristianismo vinha se aproximando das idéias filosóficas na Grécia. Isso se deu devido aos movimentos da patrística, que está ligada à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres ou Pais da Igreja, os primeiros teóricos, sendo que o principal representante da patrística foi o Agostinho de Hipona que ficou conhecido como Santo Agostinho, que foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental.


Aurélio Agostinho nasceu em 354 em Tagaste na Numídia, província romana no norte da África, hoje localizada na Argélia. Filho de Patrício, um pagão e de Mônica, católica. Estudou em várias cidades de sua região tornando-se mestre de retórica em Cartago. E foi a leitura do diálogo de Cícero, Hortensius, hoje perdido, que primeiro despertou seu interesse pela filosofia. Ele julgava que a fé e razão eram auxiliares , as crenças do cristianismo seriam capazes de de orientar a ciência e a filosofia, mas poderia ser capaz de justificar racionalmente os dogmas do cristianismo.
Além disso, Agostinho de Hipona foi influenciado por Platão. Ele acreditava que as idéias de Platão acerca da "alma" e do "corpo" estavam de acordo com o cristianismo.
Duarante a Idade Média A filosofia da Antiguidade Clássica ganha então contornos judaico-cristãos, já esboçados a partir do século V, quando se sentiu a urgência de mergulhar mais fundo em uma cultura espiritual que estava se desenvolvendo rapidamente, para assim imprimir a estes princípios religiosos um caráter filosófico, inserindo o Cristianismo no âmbito da Filosofia. Destas tentativas de racionalização do pensamento cristão surgiram os dogmas católicos, os quais infiltraram na mentalidade clássica dos gregos conceitos como ‘providência’, ‘revelação divina’, Criação proveniente do nada’, entre outros.
Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza espiritual, à luz do cristianismo vigente no Ocidente. Mesmo depois, quando Aristóteles, discípulo de Platão, é contemplado no pensamento cristão através de Tomás de Aquino, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado. Assim, a escolástica será permanentemente atravessada por dois universos distintos – a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ARTES - INFLUÊNCIA DA ARTE AFRICANA NA ARTE MODERNA

A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da históriaA expressão "arte africana" pode parecer muito redutora, amalgamando, como monolítica, uma vasta produção técnica, estilística e ontológica de centenas de sociedades, reinos e culturas da África tradicional. Mas é essa mesma expressão que nos permite sempre lembrar que as artes das sociedades da África foram, antes, rotuladas no singular, depois de terem sido chamadas de "arte primitiva" ou "selvagem". E por incrível que parece essa arte selvagem influenciou de várias maneiras a Arte Moderna, principalmente no cubismo.

Les demoiselles d'Avignon: Pablo Picasso, 1907
As características da arte africana tinha feito o seu caminho em muitas pinturas do período cubista e entre outros. Quando se examina o movimento artístico europeu do cubismo, fundada principalmente por Pablo Picasso, pode-se encontrar muitos temas adaptados de arte africana. O cubismo tem seu surgimento no século XX e é considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo.
Pablo Picasso (1881-1973), um dos precursores do Cubismo começou a desenvolver o estilo a partir de visitas a uma exposição de Arte Africana, no Museu do Homem de Paris, em 1905.O trabalho exposto causou uma forte impressão no artista, especialmente as máscaras, o que fez com que ele procurasse retratá-las em suas pinturas. As máscaras, carregadas de significados sagrados, mas também pela simplificação das formas, tornaram-se referência para alguns artistas do Modernismo, em especial para Picasso, que, influenciado por elas, inaugurou uma nova fase da sua obra, o que alguns estudiosos denominam como protocubismo, um antecedente do cubismo.

VEJA ALGUMAS IMAGENS ABAIXO QUE RETRATAM A INFLUENCIA DA ARTE AFRO NA  ARTE MODERNA:





quarta-feira, 12 de novembro de 2014

FILOSOFIA - MITO DA CAVERNA DE PLATÃO

O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão).

O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.
Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ARTES - NEOCLASSICISMO

Entre o século XVIII e XIX, no final de um e início do outro surge o estilo chamado Academicismo (nas academias mantida pelo governo europeu, seria ensinada as concepções da arte greco-romana) ou Neoclassicismo (volta da arte greco-romana), na França.



De acordo com os neoclassicistas, só haveria arte, se os artistas resgatassem os ideais gregos e renascentistas. Dessa forma, a arte nesse período era considerada bela. Nas escolas de belas-artes, os alunos deveriam conhecer a arte do período antigo e por isso era produzida baseada na técnica e nas conveções gregas e romanas.

A arquitetura neoclássica

Em todas as partes, via-se a arte grega e o renascimento. Um exemplo está nas edificações, como em casas ou em templos religiosos, colunas, frisos, estátuas, planta dos edifícios com forma de cruz, etc. As obras arquitetônicas que mais se destacaram foram: A igreja de Santa Genoveva, projetada por Jacques Germain Souflot, um dos primeiros arquitetos do estilo, e, a Porta de Brandemburgo, localizada em Berlim, projetada pelo arquiteto Karl Gotthard Langhans.

A pintura do neoclassicismo

A pintura é inspirada na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, principalmente em Rafael, um pintor que se destacou por usar o equilíbrio entre as cores. As Revoluções Francesa e Industrial causaram grandes mudanças nas artes nesse período. Geralmente as obras expressavam fortes emoções e um realismo, fazendo da obra uma grande influência para a época.

Principais pintores

- Jacques Louis David (1748-1825) - pintou fatos relacionados à vida do Imperador Napoleão, se tornando pintor oficial. As características encontradas em suas obras foram: realismo, emoção, sentimentos, o imperador, etc.
- Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867), através de David, que o influenciou no período, suas obras possuiam cenas da mitologia grega e da história, assim como retratos e pessoas nuas que deixavam muita crítica. Ele soube retratar a fisionomia da sociedade da época.


FONTE: historia-da-arte.info/idade-contemporanea/neoclassicismo.html
               aniltonpreto.com.br/galeria/fotografia/97.../80-ensaio-gleica-santos.html

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

GEOGRAFIA - TUDO SOBRE A CAATINGA

Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. 




A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).Ocupando cerca de 850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.

Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada como savana estépica. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas, cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo. Uma primeira divisão que pode ser feita é entre o agreste e o sertão. O agreste é uma faixa de transição entre o interior seco e a Mata Atlântica, característica da Zona da Mata . Já o sertão apresenta vegetação mais rústica. Estas regiões são usualmente conhecidas como Seridó, Curimataú, Caatinga e Carrasco  .

Segundo esta distinção, a caatinga seridó é uma transição entre campo e a caatinga arbórea. Cariri é o nome da caatinga com vegetação menos rústica. Já o Carrasco corresponde a savana muito densa, seca, que ocorre no topo de chapadas, caracterizada pelo predomínio de plantas caducifólias lenhosas, arbustivas, muito ramificadas e densamente emaranhadas por trepadeiras. Ocorre sobretudo na Bacia do Meio Norte e Chapada do Araripe.


BIODIVERSIDADE


A caatinga constitui uma paisagem bastante peculiar, uma vez que mesmo em região semi-árida, ainda apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas. O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.
A fauna apresenta cerca de 47 espécies de lagartos, sendo 7 de anfibenídeos: espécies de lagartos sem pés. 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios (família das tartarugas) e 44 espécies de anuros (sapos e rãs).

CLIMA


O clima na região da caatinga é bastante árido e com precipitação anual em torno de 300 a 800 mm. Na região da caatinga vivem cerca de 20 milhões de brasileiros que convivem com os longos períodos de estiagem e a irregularidade climática. Pela região passam os rios São Francisco e Parnaíba que percorrem a região da caatinga e recebem a contribuição de diversos afluentes que nascem ali. Em alguns locais podemos encontrar os chamados brejos, verdadeiros oásis no meio do deserto. Mesmo em épocas de seca intensa, quando a caatinga se assemelha a um deserto, os brejos são locais ricos em nutrientes e bastante propícios ao cultivo e à subsistência de variadas espécies animais.


FONTES: pt.wikipedia.org/wiki/Caatinga
                www.brasilescola.com › Geografia do Brasil


domingo, 19 de outubro de 2014

GEOGRAFIA - TIPOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Devido a sua grande extensão territorial, o Brasil possui uma grande diversidade climática. A classificação de um clima depende de diversos aspectos, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.




 O clima é o conjunto das características de temperatura, umidade, ventos e chuvas em uma determinada região ao longo do ano. Ele é sempre constante e caracteriza as diferentes regiões da Terra. Geralmente, o clima é confundido com o “tempo”. A diferença é que o tempo é a condição da atmosfera em dado momento (“ontem estava nublado”, ou “hoje está quente”), já o clima não, ele é definido pelas características climáticas, ou atmosféricas, de uma região em um período de tempo maior. A maior parte do território brasileiro encontra-se nas áreas de baixas latitudes, entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, por essa razão predomina os climas quentes e úmidos. Com relação à umidade o clima apresenta algumas diferenças de uma área para outra, desde o superúmido - quando a quantidade de chuva é superior a 2.500 milímetros anuais, até o semiárido - quando a quantidade de chuva situa-se entre 300 e 600 milímetros anuais.
As regiões brasileiras apresentam 6 tipos de climas classificados com relação às "zonas térmicas" da Terra, são eles: Equatorial, Tropical, Tropical Semiárido, Tropical de Altitude, Tropical Litorâneo e Subtropical.


VEJA ABAIXO AS INFORMAÇÕES REFERENTES A CADA UM:


Equatorial: esse é o clima predominante na região Amazônica, que abrange a Região Norte e porções dos estados de Mato Grosso e Maranhão. A temperatura média anual é elevada, variando entre 25 °C e 27 °C, com chuvas durante todo o ano e alta umidade do ar.


Tropical: abrange estados das Regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Apresenta duas estações bem definidas: inverno (seco) e verão (chuvoso). A temperatura média varia entre 18 °C e 28 °C.

Tropical Semiárido: esse clima do Brasil predomina no interior nordestino. A temperatura é elevada, com média de 27 °C, e as chuvas são escassas e irregulares. Essas características, além da falta de políticas públicas (construção de reservatórios de água), dificultam o desenvolvimento das atividades agrícolas.

Tropical de altitude: típico das áreas mais elevadas dos estados do Sudeste. A temperatura, com média anual entre 18 °C e 22 °C, é mais baixa nas áreas mais altas do relevo. Uma característica desse clima são as geadas durante o inverno.

Tropical Litorâneo: está presente na zona litorânea que se estende do Rio Grande do Norte, no Nordeste, ao Paraná, no Sul. A temperatura é elevada, por volta de 25 °C. As chuvas, regulares e bem distribuídas, são mais intensas no Sul e no Sudeste durante o verão e no Nordeste, durante o inverno.


Subtropical: clima predominante nas porções do território brasileiro situadas ao sul do Trópico de Capricórnio, na Zona Climática Temperada do Sul. Inclui os estados da Região Sul e parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A temperatura média é de 18 °C, considerada a mais baixa do país. As chuvas são regulares e bem distribuídas. O verão é quente e o inverno é bastante frio, sendo comum a ocorrência de neve ou geada em determinados lugares.


E NO ESPÍRITO SANTO?


Devido à sua localização, a região sofre influência da maritimidade e também da floresta Atlântica, diante desses fatores predomina o clima tropical úmido nas áreas litorâneas e no interior do estado o clima tropical de altitude. O primeiro desenvolve chuvas no verão e invernos secos, no geral as médias de temperaturas são sempre elevadas, sempre acima de 22ºC, e apresenta índice pluviométrico de 1.250 mm. No segundo, como se trata de relevos mais altos, a temperatura tende a cair, essa possui uma média anual de 18ºC com invernos relativamente rigorosos, os índices pluviométricos atingem 1.700mm.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

HISTÓRIA - A GUERRA DE TROIA REALMENTE ACONTECEU? VEJA O QUE O MITO E HISTORIADORES DIZEM!

A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.


Guerra de Tróia é um dos episódios que compõem o Ciclo Troiano, nome tradicional do complexo conjunto de lendas relacionados à conquista e destruição da cidade de Tróia por uma coalização de povos helênicos. Discute-se, ainda, a possibilidade da lenda ter algum fundamento histórico ou não; de qualquer forma, tanto a tradição como os arqueólogos e historiadores situam a legendária, rica e próspera cidade de Tróia (ou Ílion) a noroeste da Ásia Menor, perto do Helesponto.  Dárdano, tido por ancestral dos reis troianos, era filho de Zeus e de Electra, uma das Plêiades; reinou em toda a região, chamada de Dardânia em sua homenagem. 
Ganimedes, um dos amores de Zeus, era filho de Trós, que deu nome à Tróade (um outro nome da região). Ilo, irmão de Ganimedes, fundou a cidade de Tróia perto do monte Ida. Segundo a lenda, as muralhas foram construídas por Apolo e Posídon durante o reinado de Laomedonte, famoso pelo não cumprimento de suas promessas e também por se dar mal em razão disso. Títono, um de seus filhos, foi amado por Eos, a aurora; a filha Hermíone participa da lenda de Héracles. 
  Na época da Guerra de Troia, a cidade estava no apogeu. Seu rei, Príamo, casado com Hécuba, tinha enorme quantidade de filhos e filhas (14, 19 ou 50, conforme a versão). Segundo a lenda, um deles, Páris, foi a causa imediata da guerra: raptou a belíssima Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, e foi se refugiar com ela em Tróia. Para vingar a afronta, Menelau e seus aliados atacaram a cidade e, após anos de cerco, arrasaram-na, mataram quase todos os habitantes e recuperaram a fugitiva. 
  Os historiadores aindam e debatem se Guerra de Troia foi um fato lendário, criado pela imaginação de Homero, ou se realmente ocorreu. O arqueólogo amador, Heinrich Schilemann, estudou vários textos de Homero para assim definir a possível localização de Troia. Realizando diversas escavações no monte Hissarlik, próximo ao famoso Estreito de Dardanelos, ele acabou descobrindo uma série de vasos, jarras e apetrechos feitos em ouro e prata. Observando esse material, ele concluiu que os artefatos faziam parte do Tesouro de Príamo, antigo rei troiano e pai de Páris. Com isso, a existência de Troia e do conflito ganhavam significativa sustentação.
  No entanto, vários historiadores saíram a campo para revisar as teorias e fontes expostas pelo aventureiro alemão. Por meio de novas escavações no mesmo lugar concluiu-se que os artefatos encontrados foram obtidos em diferentes pontos da região e que, desse modo, não poderiam integrar o tesouro de Príamo. Apesar do erro, a pesquisa feita pioneiramente por Schilemann serviu para que outros pesquisadores descobrissem que naquela região existiram diversas "Troias", uma reconstruída em cima das antigas estruturas da outra, ao longo dos séculos.
Portanto, segundo historiadores, a Guerra de Troia realmente aconteceu.

Fontes: Livro Conexões com a História, Editora Moderna, 2010


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ARTES - PINTOR JACQUES LOUIS DAVID ( de 1748-1825 )

Jacques Louis David foi um pintor do século 19 que é considerado o principal defensor do estilo neoclássico, que mudou a arte rapidamente para longe do período Rococó anterior. Seus trabalhos mais famosos incluem "A Morte de Marat" e "Napoleon que cruza os Alpes."




Nascido em 1748 em Paris, França, Jacques-Louis David se tornou um pintor de grande renome como o seu estilo de pintura de história ajudou a acabar com a frivolidade do período rococó, movendo-se a arte de volta ao reino da austeridade clássica. Um dos trabalhos mais famosos de Davi, "A Morte de Marat" (1793), retrata o famoso francês figura revolucionária morto em sua banheira após um assassinato. Ele morreu em Bruxelas, na Bélgica, em 1825.
David é o pintor mais característico do neoclassicismo. O pintor oficial da revolução francesa e, depois, do regime de Napoleão Bonaparte. Filho de um rico comerciante de têxteis, que morreu num duelo (1757), foi criado e educado por dois tios maternos. Depois de ter realizado os estudos literários e um curso de desenho, tornou-se discípulo do pintor Joseph-Marie Vien, o mais célebre pintor de história e professor do seu tempo, e que pintava de acordo com o novo gosto pelas coisas greco-romanas, sem abandonar completamente o erotismo e o sentimentalismo em moda no princípio do século XVIII. Aos 18 anos entrou para a Academia Real de Pintura e Escultura, de França, e depois de baixos e altos, ganhou o Prêmio de Roma com a tela Antíoco e Estratonice (1774), uma bolsa que não só lhe possibilitou uma longa estadia em Itália, mas também lhe assegurou futuras encomendas de trabalhos. Influenciado por dois alemães, o pintor Änton Raphael Mengs e o historiador Johann Joachim Winckelmann, passou a defensor do neoclassicismo, o que lhe abriu caminho à revalorização dos temas históricos. Famoso tornou-se o pintor da revolução francesa, e mesmo depois da queda de seu amigo Robespierre e de vários meses na prisão, retornou brilhantemente à cena artística e, recuperado o prestígio, foi nomeado pintor oficial de Napoleão, para cujo louvor e glória realizou algumas de suas mais ambiciosas telas. Após a derrota de Napoleão, em Waterloo, mudou-se para Bruxelas, onde morreu. Entre suas mais importantes obras ficaram O juramento dos Horácios (1784), Marat assassinado (1793), As sabinas (1799) e o gigantesco A coroação da imperatriz Josefina (1805-1807).

VEJA ABAIXO ALGUMAS DAS OBRAS DELE:



-Antíoco e Estratonice (1774):


Foi com esta tela que Jacques-Louis David ganhou o prêmio Roma, na quinta vez que o disputou. Este prêmio era uma bolsa de estudos cedida pelo governo francês para talentos promissores, através de uma disputa. O vencedor passava alguns anos estudando em Roma. David era de uma família abastada, que o queria arquiteto. Mas o gosto pela pintura foi mais forte. 


-O Juramento dos Horácios (1784):


De volta da capital italiana, Jacques-Louis David teve uma recepção calorosa, e desde já lhe foi reconhecido o gênio. Enviou duas obras para o Salão de 1781, e teve ambas admitidas. Instalou-se no Louvre, privilégio dos grandes artistas. “O Juramento dos Horácios” foi uma encomenda feita a David pelo rei da França. 


-A Morte de Sócrates (1787):


Exibida no Salão de 1787. Foi comparada a criações de Michelangelo e Rafael, e qualificada por Diderot de “absolutamente perfeita”. 

-Retrato de Lavoisier e sua Esposa (1788):


Esta obra de Jacques-Louis David mostra o famoso químico francês e sua mulher como companheiros, parceiros de estudos, já que ela o auxiliava em seus trabalhos. O quadro foi impedido de ser exposto pela aproximação que Lavoisier tinha com o partido Jacobino. O rei tentava censurar quadros que inspirassem a inevitável revolução. 


-Os Litores Trazendo a Brutus os Corpos de Seus Filhos (1789):


A revolução francesa já estava em curso – era o ano de 1789!-, e a obra, por sua simbologia republicana, é logicamente censurada. Nela Jacques-Louis David conta a história de Brutus, um homem que descobre que os filhos conspiram contra a república, e os denuncia, recebendo seus corpos decapitados. É a exaltação do patriotismo em detrimento de todos os outros valores, como a família ou o individualismo. Por pressão do público, a obra acabou sendo exposta, causando uma grande comoção. Fizemos uma análise do quadro. 


-A Morte de Marat (1793):


Obra exposta em 1793, no mesmo ano da morte do revolucionário francês que lutou pela queda da monarquia. Foi uma encomenda do partido, disposto a transformar Marat em um mártir. Neste obra, vemos a clara filiação política de Jacques-Louis David, que apoiou a revolução, votou pela morte do rei e transformou-se em um dos representantes do novo regime. Muitos consideram A Morte de Marat a sua obra prima. Nós fizemos uma leitura desta obra. 



-Auto Retrato (1794):


A obra foi pintada na prisão, para onde Jacques-Louis David foi mandado após a queda de Robespierre e demais revolucionários. Napoleão agora governava. David pintou a si mesmo muitos anos mais jovem, com um pincel na mão, tentando mostrar-se apenas um pintor, quando todos o acusavam de ser um dos responsáveis pelo período de terror que a França enfrentara nos últimos 15 anos – acusações acertadas, diga-se. Napoleão concedeu-lhe a liberdade. 


-A Intervenção das Sabinas (1799):


Obra criada em 1799, em uma tentativa bem sucedida de atrair novamente a simpatia popular. Neste quadro, Jacques-Louis David apelava para a união nacional e pela paz, após o sangue derramado durante a revolução. 


-Napoleão no Passo de Saint-Bernard (1801):


Obra encomendada pelo próprio Napoleão. Embora Jacques-Louis David estivesse oficialmente afastado da política, aceitando alunos em seu Atelier e vivendo de forma mais modesta, sua admiração por Napoleão era notória. Pintou-o diversas vezes, e foi convidado por Napoleão para ser o pintor oficial da corte. 


-Marte Desarmado por Vênus e as Três Graças (1824):


Após a queda de Napoleão, com a dinastia Bourbon restaurada, Jacques-Louis David novamente se torna pessoa non grata na França. Obtém o perdão real, mas David prefere o auto-exílio em Bruxelas. Este quadro é sua última obra, terminada um ano antes do seu falecimento. 



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ARTES - ANÁLISE DE IMAGEM SOBRE ESTILO ESTUDADO EM SALA DE AULA

PINTURA EM AFRESCO "O TRIUNFO DA DIVINA PROVIDÊNCIA", DE PIETRO DA CORTONA- ESTILO BARROCO. 


Pietro da CortonaO triunfo da Divina Providência,
 1633-1639. Afresco em teto do Palazzo Barberini, Roma






O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII. Na imagem se nota o estilo Barroco por conta da  pintura apresenatar  efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, e a aparência de profundidade.



                                                                          

sábado, 27 de setembro de 2014

SOCIOLOGIA - RELAÇÃO ENTRE CASA E RUA


Nos termos da Sociologia CASA e RUA possuem conceitos um pouco diferentes do que conhecemos. Nessa postagem iremos aprender quais são esses conceitos e a relação entre CASA e RUA nos âmbitos sociológicos.




A Casa e a Rua são usadas no livro de Roberto DaMatta como grandes metáforas para ajudar a entender o comportamento, as relações e as contradições da sociedade brasileira. O âmbito de A Casa e a Rua acaba por envolver o espaço, a cidadania, a mulher e até a morte como variáveis fundamentais à compreensão dessa sociedade. Segundo o autor, casa e rua não se restringem a espaços físicos, sendo na verdade grandes “esferas de ação social”, que são opostas e ao mesmo tempo complementares. A casa e a rua refletem as ambigüidades da sociedade brasileira, são diferentes conjuntos de valores cuja abrangência pode variar muito em função de seu referencial. Diferentemente do que pensamos, Casa e Rua são mais que espaços físicos, são, na verdade, grandes “entidades morais". Nesse contexto, o conjunto de valores de uma pessoa varia radicalmente conforme o modo em que ele se encontra: no ambiente de sua casa, o indivíduo tende a acreditar no diálogo, na valorização das individualidades. Na rua, por outro lado, aceita-se que todos devem ser tratados de forma igual, de modo a manter a ordem. O contraste entre os dois conceitos é abrupto: a casa é o espaço da compreensão, do diálogo, da individualidade. A rua é o espaço da impessoalidade, do isolamento.Na Casa o valor ou reconhecimento social depende do estabelecimento de relações de proximidade e intimidade, além do valor hierarquico não ser absoluto (universal), dependendo das relações que levamos em considerção.
  Diferentemente da Casa, na Rua, o valor social se dá pela condição universal de cidadão e não pela proximidade social ou relação de parentesco, além disso a igualdade nesse espaço possui valor abssoluto, não depende das relações que levamos em consideração.